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Divorciei Como Ficam os Meus Benefícios no INSS?

O divórcio não é um momento fácil na vida das pessoas e é neste exato momento que surgem diversas dúvidas quanto aos direitos e deveres das pessoas.

Pensando nisso, criamos este post, para explicar para você tudo sobre esse momento delicado!

Aqui, você irá ler:

  1. Benefícios Assistenciais Para a Família e o Divórcio
  2. BPC LOAS e o Divórcio
  3. Grupo Familiar Como é Composto?
  4. Importância do CadÚnico Atualizado
  5. Quais os Direitos da Mulher no Divórcio e Separação?
  6. Filho Deficiente Quem Será o Responsável?
  7. Pagamento do Benefício e da Pensão Como Fica Com o Divórcio?
  8. Por Que é Necessário o Promotor Participar do Processo?
  9. As Vantagens de Ser Orientado Por Um Advogado Especialista

Você não pode perder este post!

  1. Benefícios Assistenciais Para a Família e o Divórcio

Os benefícios assistenciais para a família e o divórcio podem variar dependendo do país e da legislação local. 

No entanto, em geral, quando ocorre um divórcio, os benefícios assistenciais podem ser afetados de várias maneiras, incluindo:

  • Benefícios Previdenciários: em muitos países, o cônjuge que não trabalha ou trabalha com remuneração menor pode ter direito a receber benefícios previdenciários do cônjuge que possui uma renda mais alta. 

No entanto, em caso de divórcio, esses benefícios podem ser interrompidos ou reduzidos;

  • Benefícios da Saúde: muitos planos de saúde são oferecidos por meio do emprego de um dos cônjuges. 

Se ocorrer um divórcio, o cônjuge dependente pode perder o direito de cobertura médica ou precisar adquirir um novo plano de saúde;

  • Benefícios Fiscais: o divórcio pode afetar a forma como os impostos são pagos e as deduções fiscais são concedidas. 

Em muitos casos, os benefícios fiscais são calculados com base no estado civil do contribuinte;

  • Benefícios de Assistência Social: em alguns casos, as pessoas podem ser elegíveis para receber benefícios de assistência social, como ajuda financeira ou moradia subsidiada.

 No entanto, a elegibilidade pode ser afetada pelo estado civil e pela renda familiar.

Em resumo, o divórcio pode afetar diversos benefícios assistenciais para a família. 

É importante consultar um advogado ou especialista em benefícios para entender como o divórcio pode afetar sua situação específica e quais medidas podem ser tomadas para minimizar o impacto.

  1. BPC LOAS e o Divórcio

O Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC LOAS) é um benefício assistencial concedido pelo governo brasileiro para pessoas com deficiência e idosos de baixa renda que não possuem meios de prover sua própria subsistência.

Em relação ao divórcio, é importante destacar que a renda familiar é um dos critérios para a concessão do BPC LOAS

Assim, se a pessoa que recebe o benefício se divorciar, a sua renda pode ser afetada e, consequentemente, a concessão do benefício pode ser revista.

Se o casal divorciado tiver filhos, o BPC LOAS pode ser concedido para o filho com deficiência ou para o idoso dependente, desde que cumpridos os requisitos legais. 

Nesse caso, é importante avaliar se a guarda dos filhos e a pensão alimentícia serão suficientes para garantir a subsistência da pessoa com deficiência ou idoso que dependia do ex-cônjuge para sobreviver.

Caso a pessoa com deficiência ou o idoso não possa mais contar com o apoio financeiro do ex-cônjuge após o divórcio, é possível solicitar uma nova avaliação da situação financeira e familiar para verificar se o BPC LOAS ainda é adequado ou se outras políticas sociais seriam mais apropriadas.

Em resumo, o divórcio pode ter implicações no recebimento do BPC LOAS, especialmente em relação à renda familiar e à dependência financeira do ex-cônjuge.

  1. Grupo Familiar Como é Composto?

O grupo familiar é composto por todas as pessoas que residem em uma mesma casa e que têm vínculos de parentesco, afinidade ou dependência econômica. 

O conceito de grupo familiar pode variar de acordo com o contexto social, cultural e legal de cada país ou região.

Em geral, o grupo familiar pode incluir os seguintes membros:

  • Cônjuge: pessoa com quem se mantém um vínculo matrimonial ou união estável;
  • Filhos: crianças e jovens que são dependentes dos pais ou responsáveis legais;
  • Pais: pai e mãe, ou somente um deles, que podem morar na mesma casa ou serem dependentes financeiros dos filhos;
  • Irmãos: irmãos e irmãs que vivem juntos ou que são dependentes dos pais ou responsáveis legais;
  • Avós: avôs e avós que residem na mesma casa ou são dependentes financeiros dos filhos ou netos;
  • Tios e primos: parentes mais distantes que vivem juntos ou são dependentes dos membros mais próximos do grupo familiar;
  • Outros dependentes econômicos: pessoas que residem na mesma casa e que dependem financeiramente dos membros do grupo familiar, como agregados, enteados, sobrinhos e afins.

É importante destacar que a composição do grupo familiar pode mudar ao longo do tempo, por diversos motivos, como casamentos, divórcios, nascimentos, mortes e mudanças de residência. 

Além disso, o conceito de grupo familiar pode variar conforme a legislação aplicável, especialmente no que se refere a questões como a união estável, adoção, guarda compartilhada e outros aspectos jurídicos relacionados ao parentesco e à família.

  1. Importância do CadÚnico Atualizado

O Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) é uma ferramenta importante para a identificação e a seleção de famílias de baixa renda que têm direito a diversos programas sociais do governo, como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros.

Manter o CadÚnico atualizado é importante porque garante que as informações sobre a renda e a situação socioeconômica das famílias estejam corretas e atualizadas, possibilitando que elas tenham acesso aos programas sociais para os quais são elegíveis. 

Além disso, a atualização do CadÚnico permite que o governo tenha informações precisas sobre a demanda por serviços e benefícios sociais em cada região, o que contribui para o planejamento e a gestão mais eficiente das políticas públicas.

Manter o CadÚnico atualizado é fundamental para garantir que as famílias de baixa renda tenham acesso aos programas sociais para os quais são elegíveis e para contribuir para a gestão mais eficiente e aprimoramento das políticas públicas de assistência social.

  1. Quais os Direitos da Mulher no Divórcio e Separação?

Os direitos da mulher no divórcio e separação podem variar de acordo com a legislação de cada país ou região. 

No entanto, em geral, existem algumas garantias e proteções legais que visam assegurar a igualdade de gênero e a proteção dos direitos das mulheres nesse contexto. 

Alguns dos direitos mais comuns incluem:

  • Divisão dos bens;
  • Pensão alimentícia;
  • Guarda dos filhos;
  • Proteção contra violência doméstica;
  • Direitos trabalhistas: a mulher tem direito a licença-maternidade, salário igual ao dos homens que desempenham a mesma função, proteção contra o assédio sexual e moral no trabalho, entre outros direitos trabalhistas.

Em resumo, os direitos da mulher no divórcio e separação incluem a divisão justa dos bens, a possibilidade de receber pensão alimentícia, a guarda compartilhada ou concedida à mãe, a proteção contra violência doméstica e os direitos trabalhistas

Divórcio
  1. Filho Deficiente Quem Será o Responsável?

A responsabilidade por um filho deficiente é compartilhada entre os pais, independentemente de quem tenha a guarda legal ou a responsabilidade financeira principal pela criança. 

Ambos os pais têm o dever legal de garantir que as necessidades da criança sejam atendidas e que ela receba a assistência adequada para sua condição.

Em geral, a lei prevê que os pais têm o dever de prestar alimentos aos filhos, o que inclui a obrigação de pagar por tratamentos médicos, terapias, medicamentos e outros custos relacionados à deficiência. 

No caso de filhos com deficiência, é comum que os pais precisem arcar com despesas adicionais, como equipamentos especiais, adaptações na casa e transporte adaptado.

No entanto, é importante destacar que a responsabilidade dos pais pela assistência à criança com deficiência não é apenas financeira. 

Eles também têm o dever de garantir que a criança tenha acesso à educação, cuidados médicos e terapias adequadas para sua condição, além de proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para seu desenvolvimento.

Caso os pais se divorciem ou se divorciem, a responsabilidade pela assistência à criança com deficiência ainda é compartilhada, e ambos devem continuar a contribuir financeiramente e prestar assistência à criança de acordo com suas possibilidades.

  1. Pagamento do Benefício e da Pensão Como Fica Com o Divórcio?

O pagamento do benefício e da pensão pode ser afetado pelo divórcio, dependendo da legislação aplicável e das circunstâncias específicas de cada caso. 

Em geral, existem duas situações que podem ocorrer em relação ao pagamento do benefício e da pensão:

  • Obrigação de pagamento pelo ex-cônjuge: quando um casal se divorcia, do cônjuge que possui uma renda mais alta pode ter a obrigação legal de pagar uma pensão alimentícia para o cônjuge com renda mais baixa;
  • Continuidade do pagamento do benefício: em caso de benefícios previdenciários, como aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-doença, a continuidade do pagamento pode depender de diversos fatores, como a dependência econômica do cônjuge beneficiário, a idade e a condição de saúde; 

Atenção: os benefícios previdenciários podem ser mantidos após o divórcio, desde que o cônjuge beneficiário ainda atenda aos requisitos legais para recebê-los.

É importante destacar que, o pagamento do benefício e da pensão pode ser afetado por outros fatores relacionados ao divórcio, como a guarda dos filhos, a divisão dos bens e as despesas comuns do casal. 

Por isso, é recomendável buscar orientação de um advogado especializado na área para entender melhor as implicações do divórcio na sua situação específica e garantir que seus direitos sejam respeitados.

  1. Por Que é Necessário o Promotor Participar do Processo?

A participação do promotor pode ser necessária em alguns casos de divórcio quando há interesses coletivos ou difusos em jogo, como nos casos de divórcio que envolvem a guarda de filhos menores ou a divisão de bens adquiridos durante o casamento.

No caso da guarda de filhos menores, por exemplo, o promotor pode atuar como defensor dos interesses dos filhos e garantir que as decisões tomadas em relação à guarda e à convivência sejam pautadas pelo melhor interesse da criança. 

O promotor pode também atuar na fiscalização do cumprimento das obrigações alimentares e garantir que o sustento dos filhos seja assegurado, mesmo em caso de divórcio.

Já em relação à divisão de bens, o promotor pode atuar como fiscal da ordem jurídica e garantir que a divisão seja justa e equitativa, levando em consideração as particularidades do caso e as normas legais aplicáveis.

Além disso, em alguns casos, a participação do promotor pode ser necessária para evitar abusos ou violações de direitos, como nos casos de violência doméstica ou de situações de vulnerabilidade socioeconômica de uma das partes envolvidas no divórcio.

Em resumo, a participação do promotor no processo de divórcio pode ser necessária para garantir a proteção dos interesses dos filhos menores, fiscalizar o cumprimento das obrigações alimentares e assegurar a divisão justa dos bens adquiridos durante o casamento

O promotor pode atuar como defensor dos interesses coletivos e difusos e evitar abusos ou violações de direitos durante o processo de divórcio.

  1. As Vantagens de Ser Orientado Por Um Advogado Especialista

As vantagens de ser orientado por um advogado especialista são diversas e podem fazer toda a diferença em casos complexos ou que envolvam questões específicas. 

Algumas das vantagens mais importantes incluem coisas como: 

    Conhecimento especializado

Um advogado especialista em determinada área do direito possui um conhecimento aprofundado e atualizado sobre as leis, jurisprudência e práticas relacionadas a essa área específica. 

Isso significa que ele poderá oferecer orientação mais precisa e adequada às suas necessidades, garantindo que seus direitos sejam protegidos de forma mais eficiente.

    Maior chance de êxito

Com um advogado especialista, você tem maior chance de obter êxito em seu caso, uma vez que ele conhece as nuances e particularidades do seu problema e pode encontrar soluções mais efetivas e adequadas.

    Economia de tempo e recursos

Um advogado especialista pode ajudar a economizar tempo e recursos, pois ele já possui experiência e conhecimento sobre os processos e procedimentos necessários para lidar com seu caso de forma eficiente.

    Mais segurança e tranquilidade

Ao contar com um advogado especialista, você terá mais segurança e tranquilidade para lidar com o seu caso, pois ele poderá orientá-lo de forma clara e objetiva, esclarecendo suas dúvidas e oferecendo soluções mais adequadas e eficientes.

    Menos estresse e ansiedade

Lidar com questões jurídicas pode ser muito estressante e ansioso, especialmente quando se trata de casos complexos ou delicados. 

Com um advogado especialista ao seu lado, você pode ter mais tranquilidade e confiança, sabendo que está sendo orientado por um profissional competente e experiente.

Contar com a orientação de um advogado especialista pode oferecer diversas vantagens, incluindo conhecimento especializado, maior chance de êxito, economia de tempo e recursos, mais segurança e tranquilidade e menos estresse e ansiedade. 

Por isso, é importante buscar um profissional qualificado e experiente para lidar com questões jurídicas específicas e complexas.

Espero ter ajudado você com este post!

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Alessandro Liberato, advogado formado na Unoeste, advogado de aposentadoria e benefícios do INSS e benefícios assistenciais, especialista pela Universidade Legale em previdência assistência social. Vice-presidente da Comissão Estadual de Direito Previdenciário (2019- 2021)