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Cuidadora de Idosos Tem Direito a Horas Extras e Muito Mais?

Não raramente recebemos inúmeras dúvidas de trabalhadoras que atuam como cuidadora de idosos, tanto quanto ao que se refere ao direito trabalhista como o direito previdenciário, ou seja, os direitos no INSS.

Pensando nisso, trouxemos um caso real que ocorreu aqui conosco de uma cliente que estava sofrendo e muito com o “roubo” de seus direitos trabalhistas

Será que o seu caso é parecido com o dela?

Saiba agora!

CUIDADORA DE IDOSOS TEM DIREITO A QUÊ?

Outro dia chegou em nosso escritório de advocacia quando Marta, uma mulher de semblante cansado, entrou. 

Os seus olhos transmitiam não apenas o peso do cansaço físico, mas também o fardo emocional de meses de tratamento injusto, sentou-se, reunindo coragem para contar sua história.

Ela começou descrevendo como tudo começou, Marta foi contratada para ser a cuidadora do irmão inválido da Sra. Jair. 

Um trabalho que ela aceitou com a esperança de fazer a diferença na vida de alguém necessitado. No entanto, o que parecia ser uma oportunidade de emprego transformou-se em um fardo opressivo.

À medida que Marta falava, os detalhes sombrios emergiram. 

Ela não só cuidava do Sr. Jair, mas também era forçada a desempenhar funções que iam além de suas responsabilidades como cuidadora

Compras no supermercado, limpeza da casa, até mesmo cozinhar – tudo isso foi adicionado à sua carga de trabalho sem qualquer compensação adequada.

O tempo de trabalho de Marta estendia-se muito além do que estava estipulado em seu contrato. 

Das 08:00 às 18:00, dizia o contrato, mas na realidade, ela frequentemente ficava até as 23:00, horas extras que nunca foram pagas, fins de semana trabalhados sem remuneração adicional – uma violação flagrante de seus direitos trabalhistas.

E o que era pior, Marta estava sofrendo um tipo insidioso de abuso: assédio moral, a Sra. Jair, sua empregadora, não só a explorava financeiramente, mas também a humilhava constantemente. 

Chamava-a de “burra” e “preguiçosa”, minando sua autoestima e sua dignidade a cada palavra dura.

Ao término de seu relato, Marta olhou para nossos advogados esperando uma resposta, ela queria saber quais eram os seus direitos e como o nosso escritório poderia ajudá-la.

Os advogados ouviram atentamente, compreendendo a gravidade da situação de Marta, eles sabiam que não podiam deixar que essa injustiça persistisse. 

Com base nas leis trabalhistas e nos direitos dos empregados, delinearam um plano de ação para ajudar Marta a buscar justiça.

Primeiro, eles esclareceram os seus direitos como empregada, destacando as leis que protegem os trabalhadores contra horas extras não pagas, trabalho fora do horário contratado e assédio no local de trabalho

Em seguida, prometeram representá-la no processo de reivindicação de seus direitos, entrando com uma ação legal contra a Sra. Jair por violações trabalhistas e abuso emocional.

Marta sentiu um peso sendo retirado de seus ombros enquanto ouvia as nossas orientações, finalmente, ela tinha alguém ao seu lado, lutando por seus direitos e dignidade. 

Com renovada esperança, ela concordou em seguir em frente com o processo legal, confiante de que justiça seria feita.

E assim começou uma jornada de busca por justiça, com Marta e o nosso escritório de advocacia estamos unidos na determinação de garantir que os direitos dos trabalhadores fossem respeitados e que nenhum abuso fosse tolerado.

ORIENTAÇÕES PARA O CASO DA MARTA, QUE PODE SER O SEU CASO TAMBÉM

Após ouvir atentamente as orientações de nossa equipe de advogados, Marta sentiu-se mais confiante e fortalecida. 

Ela entendeu claramente seus direitos como trabalhadora e como as leis estavam do seu lado. 

Mas ainda havia um caminho a percorrer para buscar a justiça que ela merecia.

Explicamos detalhadamente o processo de uma ação trabalhista, eles esclareceram que, em primeiro lugar, seria necessário reunir todas as evidências relevantes para apoiar as alegações de Marta. 

Isso incluiria registros de horas trabalhadas, mensagens de texto ou e-mails que documentaram o assédio moral, e qualquer outro documento que corrobora a sua história.

Com essas evidências em mãos, os nossos advogados irão elaborar uma reclamação formal que seria apresentada ao tribunal trabalhista

Nesta reclamação, eles exigiam não apenas o pagamento das horas extras devidas e salários atrasados, mas também uma compensação adicional por danos morais causados pelo assédio sofrido por Marta.

Marta estava determinada a seguir adiante, ela estava cansada de ser explorada e humilhada, e agora via uma oportunidade real de fazer valer os seus direitos. 

Com o apoio de nosso escritório de advocacia, ela estava pronta para enfrentar a batalha legal que se avizinhava.

Tranquilizamos Marta, assegurando-lhe que estaria ao seu lado em cada etapa do processo. 

Isso porque nos comprometemos a lutar incansavelmente em sua defesa, garantindo que sua voz fosse ouvida e sua dignidade restaurada.

Com uma mistura de determinação e esperança, Marta deixou o nosso escritório naquele dia, pronta para iniciar uma nova fase em sua busca por justiça. 

Ela sabia que o caminho seria árduo, mas estava determinada a não desistir até que a verdade fosse revelada e os seus direitos fossem respeitados.

E assim, contando uma ajuda especializada de uma equipe de advogados e a lei como sua arma, Marta embarcou em uma jornada que mudaria não apenas a sua própria vida, mas também lançaria luz sobre as injustiças enfrentadas por tantos outros trabalhadores em situações semelhantes.

Se você está passando por uma situação semelhante, fale com a nossa equipe de advogados especialistas!

Alessandro Liberato, advogado formado na Unoeste, advogado de aposentadoria e benefícios do INSS e benefícios assistenciais, especialista pela Universidade Legale em previdência assistência social. Vice-presidente da Comissão Estadual de Direito Previdenciário (2019- 2021)