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Como Pagar o INSS Mesmo Estando Desempregado em 2024!

Manter-se protegido pela Previdência Social é essencial, mesmo durante períodos de desemprego.

Vamos explorar como você pode continuar contribuindo para o INSS, garantindo que os seus direitos previdenciários sejam preservados, e quais são as melhores estratégias para enfrentar essa situação.

1. Por Que Continuar Contribuindo?

Mesmo sem vínculo empregatício, continuar a contribuir para o INSS é vital para manter a qualidade de segurado e garantir o acesso a benefícios como:

A perda dessa qualidade pode ocorrer se as contribuições forem interrompidas por um longo período, o que compromete a sua segurança financeira futura.

2. Opções para Contribuir Como Segurado Facultativo

Se você está desempregado, pode se inscrever como segurado facultativo, uma opção aberta a qualquer pessoa maior de 16 anos que não exerça atividade remunerada, incluindo donas de casa, estudantes e autônomos sem registro.

Esta modalidade permite que você escolha entre diferentes alíquotas de contribuição, dependendo da sua capacidade financeira e das suas necessidades previdenciárias.

  • Plano Simplificado (5%): Destinado a pessoas de baixa renda, inscritas no CadÚnico, com contribuição sobre o salário-mínimo;
  • Plano de 11%: Contribuição também sobre o salário-mínimo, mas que não garante aposentadoria por tempo de contribuição, apenas por idade;
  • Plano Completo (20%): Contribuição sobre o salário-de-contribuição, variando entre o salário-mínimo e o teto do INSS, garantindo todos os benefícios, incluindo aposentadoria por tempo de contribuição.

3. Passo a Passo para Realizar a Contribuição

As contribuições podem ser feitas através do Carnê GPS, que pode ser preenchido manualmente ou gerado online.

Para começar:

Inscrição no INSS: Se ainda não for inscrito, você precisa se cadastrar no site do INSS ou em uma agência;

  • Escolha do Plano de Contribuição: Decida qual plano se adequa melhor à sua situação financeira e os seus objetivos previdenciários;
  • Preenchimento do Carnê GPS: Insira os códigos correspondentes ao plano escolhido (1929, 1473, ou 1406) e o valor da contribuição;
  • Pagamento: Realize o pagamento em bancos, lotéricas ou via internet banking até o dia 15 do mês seguinte à competência.

4. Manutenção da Qualidade de Segurado

A qualidade de segurado é o que garante o seu direito aos benefícios do INSS.

Se você parar de contribuir, essa qualidade pode ser mantida por até 12 meses, prorrogáveis por mais 12 meses se você estiver desempregado.

Além disso, para quem já contribuiu por 120 meses ou mais, há uma extensão adicional de 12 meses.

Entender esses prazos é fundamental para planejar as suas contribuições de forma estratégica.

5. Impacto das Contribuições no Cálculo da Aposentadoria

As contribuições realizadas durante o desemprego são computadas no cálculo do tempo de contribuição para a aposentadoria.

As contribuições menores, como as de 5% ou 11%, são contabilizadas com base no salário-mínimo, o que pode impactar o valor final da aposentadoria.

Já as contribuições de 20% permitem maior flexibilidade no valor contribuído, refletindo diretamente no cálculo do benefício.

6. Regularização de Contribuições Atrasadas

Caso você tenha deixado de contribuir por algum período, é possível regularizar a situação pagando as contribuições em atraso.

Isso pode ser feito retroativamente, mas exige atenção às regras do INSS, como comprovar que a atividade foi exercida no período correspondente.

O pagamento retroativo pode ser uma forma de evitar lacunas no tempo de contribuição, mas deve ser analisado com cautela, pois pode envolver custos adicionais.

7. Consultoria Jurídica: Por Que é Essencial?

A lei previdenciária é complexa e está em constante mudança, um advogado especializado pode ajudar a avaliar qual é a melhor estratégia de contribuição para o seu caso, considerando fatores como idade, tempo de contribuição acumulado, e os benefícios desejados.

Além disso, o advogado pode auxiliar na regularização de contribuições em atraso e na escolha do melhor plano para garantir uma aposentadoria mais vantajosa.

Contribuir para o INSS durante o desemprego é uma decisão que exige planejamento e conhecimento.

Com as informações e orientações corretas, você pode garantir que os seus direitos previdenciários sejam preservados, independentemente da sua situação no mercado de trabalho.

Para uma análise personalizada e orientações detalhadas sobre como melhor contribuir para o INSS, entre em contato com nosso escritório.

Nossa equipe de advogados especialistas estão à postos para ajudar!

Alessandro Liberato, advogado formado na Unoeste, advogado de aposentadoria e benefícios do INSS e benefícios assistenciais, especialista pela Universidade Legale em previdência assistência social. Vice-presidente da Comissão Estadual de Direito Previdenciário (2019- 2021)