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Aposentadoria Por Invalidez Sem Revisão Contínua: Confira!

Saiba aqui, sobre mais sobre a Aposentadoria Por Invalidez ou também agora chamada de aposentadoria por incapacidade permanente e veja como fica a questão da revisão contínua, não perca!

Neste post, iremos explicar para você mais sobre:

  1. O Que é a Aposentadoria Por Invalidez e Como Funciona!
  2. Perícia e as Pessoas Incapacitadas
  3. Aposentados e Pensionistas: Perícia Nunca Mais!
  4. Como se Prevenir Para o INSS Não Cortar o seu Benefício!

Conhecimento é poder!

Proteja o seu benefício do INSS!

  1. O Que é a Aposentadoria Por Invalidez e Como Funciona!

A aposentadoria por invalidez é um benefício oferecido pelo governo para ajudar pessoas que, devido a problemas de saúde graves ou incapacidade, não podem mais trabalhar. 

É uma forma de fornecer suporte financeiro a essas pessoas quando elas não podem mais sustentar-se por meio de um emprego.

Para ter direito à aposentadoria por invalidez, geralmente é necessário atender a estes critérios:

A pessoa precisa estar incapacitada de forma total e permanente para o trabalho, isso significa que ela não pode mais exercer sua profissão ou qualquer outra atividade que seja compatível com sua capacidade física e mental.

Em geral, é necessário ter contribuído para o INSS por um período mínimo de carência, que varia de acordo com a situação do segurado. 

No entanto, em casos de acidentes de trabalho ou algumas doenças específicas, a carência pode não ser exigida.

É preciso passar por avaliação médica realizada pelo próprio INSS, os médicos do INSS avaliarão se a incapacidade é total e permanente.

A pessoa também deve ser considerada incapaz de ser reabilitada para outra função ou atividade que lhe permita ganhar a vida.

A aposentadoria por invalidez é revisada periodicamente pelo INSS para verificar se a incapacidade continua. 

Se houver melhora na condição de saúde que permita o retorno ao trabalho, o benefício pode ser suspenso.

A aposentadoria por invalidez é um auxílio financeiro destinado a pessoas que não podem mais trabalhar devido a problemas de saúde permanentes. 

Para obtê-la, é necessário atender a requisitos específicos, incluindo a comprovação da incapacidade total e permanente e, em alguns casos, ter contribuído para o INSS por um período mínimo.

  1. Perícia e as Pessoas Incapacitadas

A perícia médica desempenha um papel crucial no processo de concessão e manutenção dos benefícios por incapacidade do INSS

Ela ocorre para avaliar se o trabalhador atende aos requisitos de “incapacidade” ou “deficiência”, dependendo do benefício solicitado.

Para a concessão dos benefícios por incapacidade do INSS, o foco principal da avaliação está na incapacidade para o trabalho. 

Isso significa que a perícia avalia a relação entre as demandas do trabalho da pessoa avaliada e sua capacidade de realizá-las em sua condição atual. 

Em outras palavras, não se avalia apenas a doença em si, mas sim a capacidade ou incapacidade da pessoa de continuar trabalhando e desempenhando as funções necessárias para garantir seu sustento por meio do trabalho. 

O motivo subjacente à doença ou a soma de problemas de saúde não são o principal foco. 

O que importa é se a pessoa avaliada possui ou não condições de efetivamente sustentar-se por meio do trabalho.

A primeira perícia, realizada após o requerimento do benefício do INSS, tem como objetivo reconhecer essa incapacidade.

Após a concessão do benefício, podem ocorrer perícias de reavaliação. 

Esses procedimentos são previstos em lei e têm o propósito de permitir que o INSS fiscalize as condições atuais dos beneficiários, especialmente se eles ainda permanecem incapazes para continuar recebendo esses benefícios. 

Essas perícias de reavaliação ajudam a garantir que os benefícios sejam direcionados de forma adequada e que pessoas que já não estejam incapacitadas possam retornar ao mercado de trabalho, liberando recursos para aqueles que ainda necessitam do apoio do INSS devido à incapacidade.

aposentadoria por invalidez
  1. Aposentados e Pensionistas: Perícia Nunca Mais!

Conforme a lei, os aposentados por invalidez e pensionistas inválidos estão sujeitos à realização periódica de perícias médicas. 

No entanto, os mutirões de revisão, possíveis denúncias infundadas e convocações para reavaliação médica geram ansiedade entre esses beneficiários.

É importante destacar que o não cumprimento de uma convocação pode resultar na suspensão ou cessação do benefício, embora essa regra não se aplique a todos. 

Agradeço por compartilhar informações detalhadas sobre as situações em que a realização de perícias médicas pode ser dispensada para aposentados por invalidez e pensionistas inválidos. 

Isso certamente é de grande interesse para aqueles que buscam entender suas obrigações em relação a esses procedimentos. 

Os aposentados por invalidez e pensionistas inválidos estão isentos de perícias de reavaliação nas seguintes situações:

  • Após completarem 55 anos de idade e terem recebido benefícios por incapacidade por pelo menos 15 anos (podendo somar o tempo de aposentadoria por invalidez e auxílio-doença anterior);
  • Após completarem 60 anos de idade, independentemente do tempo em que estiveram recebendo aposentadoria por invalidez ou pensão por morte;
  • Aposentados por invalidez diagnosticados com HIV/AIDS, conforme disposto na Lei 8.213/91.

A realização de uma perícia médica só deve ocorrer se o segurado desejar retornar ao trabalho ou se o aposentado precisar comprovar a “grande invalidez“, que é a necessidade permanente de assistência de outra pessoa. 

Nesse último caso, a perícia é necessária apenas para a concessão do acréscimo de 25% na aposentadoria.

  1. Como se Prevenir Para o INSS Não Cortar o seu Benefício!

Para se prevenir e evitar a perda da aposentadoria por invalidez, é importante seguir algumas diretrizes e tomar medidas preventivas:

  • Cumprir as obrigações legais

Certifique-se de cumprir todas as obrigações legais relacionadas ao seu benefício por incapacidade, como a realização de perícias médicas de reavaliação, quando necessário.

  • Manter contato com seu médico

Continue acompanhando regularmente seu estado de saúde com um médico. Isso ajudará a documentar e manter registros médicos atualizados, o que pode ser útil em futuras perícias.

  • Aderir ao tratamento médico

Siga o plano de tratamento prescrito pelo seu médico, a adesão ao tratamento pode contribuir para a melhoria da sua condição de saúde e ajudar a comprovar a necessidade contínua do benefício.

  • Comunicar mudanças de saúde

Se houver melhorias significativas em sua condição de saúde que o tornem apto a retornar ao trabalho, comunique imediatamente ao INSS e ao seu médico. Isso pode evitar problemas futuros.

  • Manter documentação organizada

Guarde todos os registros médicos, laudos, exames e receitas médicas relacionados à sua condição de saúde. Isso facilitará a comprovação da necessidade do benefício, se necessário.

  • Esteja ciente dos prazos

Fique atento aos prazos estabelecidos pelo INSS para comparecer às perícias médicas e responder às convocações. O não comparecimento pode resultar na suspensão ou cessação do benefício.

  • Buscar orientação jurídica

Se você tiver dúvidas sobre seus direitos, obrigações ou se enfrentar problemas relacionados à sua aposentadoria por invalidez, considere buscar orientação jurídica de um advogado especializado em direito previdenciário.

  • Acompanhar as mudanças na legislação

Esteja ciente de eventuais mudanças na legislação previdenciária que possam afetar seus direitos e benefícios. Manter-se informado é fundamental para tomar decisões informadas.

Lembrando que a manutenção ou a perda da aposentadoria por invalidez depende da avaliação contínua da sua capacidade de trabalho. 

Portanto, seguir as recomendações médicas, comunicar mudanças relevantes em sua saúde e cumprir as obrigações legais são passos importantes para proteger seu benefício.

Consulte um advogado especializado e proteja seus direitos!

Lembre-se, é seu direito buscar ajuda e proteger seu futuro financeiro.

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Leia também: Como Evitar a Perda do Seu Benefício no INSS

Alessandro Liberato, advogado formado na Unoeste, advogado de aposentadoria e benefícios do INSS e benefícios assistenciais, especialista pela Universidade Legale em previdência assistência social. Vice-presidente da Comissão Estadual de Direito Previdenciário (2019- 2021)