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Aposentadoria Indígena: 06 Fatos Para Saber Hoje!

A aposentadoria indígena é um direito assegurado pela Constituição Federal, que busca garantir proteção social aos povos originários, levando em conta as particularidades culturais, sociais e econômicas dessa população.

Você irá ler mais aqui sobre:

  1. O Que é a Aposentadoria Indígena?
  2. Quais São os Requisitos Para a Aposentadoria Indígena?
  3. Documentos Necessários Para Pedir a Aposentadoria
  4. O Que Mudou com a Reforma da Previdência?
  5. Como Fazer o Pedido de Aposentadoria Indígena?
  6. E Se o INSS Negar o Pedido?
  7. A Importância de Contar com Uma Consultoria Jurídica Especializada

Neste artigo, explicaremos de forma detalhada como funciona esse benefício, quem tem direito, e quais os requisitos para obtê-lo.

1. O Que é a Aposentadoria Indígena?

A aposentadoria indígena, também conhecida como aposentadoria rural indígena, é um benefício concedido aos indígenas que exercem atividades ligadas à agricultura familiar ou ao extrativismo.

Ela tem características similares à aposentadoria rural, com algumas adaptações voltadas às especificidades do modo de vida indígena, reconhecendo a importância da proteção social a esses povos.

2. Quais São os Requisitos para a Aposentadoria Indígena?

Os principais requisitos para obter a aposentadoria indígena são:

  • Idade mínima: para os homens, a idade mínima é de 60 anos e para as mulheres, 55 anos.

Esta regra é similar à da aposentadoria rural;

  • Comprovação de atividade rural: o indígena deve comprovar que exerceu atividade rural em regime de economia familiar ou extrativista por, pelo menos, 15 anos.

A comprovação pode ser feita por meio de documentos como declarações da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) ou do próprio grupo comunitário.

  • Registro na FUNAI: é importante que o indígena esteja registrado na FUNAI, o órgão responsável por reconhecer as aldeias e comunidades indígenas.

3. Documentos Necessários Para Pedir a Aposentadoria

Para solicitar a aposentadoria indígena, alguns documentos são fundamentais:

  • Certidão de nascimento ou RG indígena: para comprovar a origem indígena;
  • Declaração da FUNAI: atestando que o solicitante pertence a uma comunidade indígena e que exerceu atividades rurais ou extrativistas;
  • Comprovantes de atividade rural: documentos que provem a atuação em atividades ligadas ao extrativismo, cultivo ou economia familiar;
  • Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS): este documento do INSS pode ser solicitado e utilizado para verificar a inscrição e o tempo de trabalho.

4. O Que Mudou com a Reforma da Previdência?

Com a reforma da previdência, aprovada em 2019, a aposentadoria indígena manteve a mesma idade mínima de 60 anos para homens e 55 para mulheres, sem a exigência de aumento gradual.

No entanto, o tempo de contribuição e comprovação de atividade rural segue sendo necessário.

Além disso, ficou mais rigorosa a análise documental para a concessão do benefício.

5. Como Fazer o Pedido de Aposentadoria Indígena?

O pedido de aposentadoria pode ser feito pelo site ou aplicativo Meu INSS.

No entanto, muitos indígenas enfrentam dificuldades para acessar esses meios ou para fornecer a documentação necessária.

Por isso, o acompanhamento de um advogado especializado pode ser fundamental para garantir que todos os requisitos sejam atendidos e para resolver qualquer problema com o INSS.

6. E Se o INSS Negar o Pedido?

Infelizmente, é comum que o INSS negue o pedido de aposentadoria indígena por falta de documentos ou por questões burocráticas.

Caso isso ocorra, o solicitante pode apresentar um recurso administrativo ou entrar com uma ação judicial.

A atuação de um advogado especializado é essencial nessa etapa, garantindo que o direito à aposentadoria seja assegurado.

7. A Importância de Contar com uma Consultoria Jurídica Especializada

A aposentadoria indígena envolve várias particularidades que muitas vezes são negligenciadas pelo INSS.

A falta de documentos ou de reconhecimento da atividade rural pode ser um empecilho, e é aqui que uma consultoria jurídica especializada pode fazer a diferença.

Os advogados com experiência nesse tipo de benefício podem ajudar a garantir que toda a documentação necessária seja apresentada e que os direitos do solicitante sejam respeitados.

Se você é indígena ou conhece alguém que busca a aposentadoria, saiba que contar com um advogado experiente pode facilitar o processo.

Entre em contato com o Alessandro Liberato Advogados Associados e obtenha a orientação jurídica necessária para garantir os seus direitos perante o INSS.

Estamos aqui para ajudar você em cada etapa desse caminho!

Alessandro Liberato, advogado formado na Unoeste, advogado de aposentadoria e benefícios do INSS e benefícios assistenciais, especialista pela Universidade Legale em previdência assistência social. Vice-presidente da Comissão Estadual de Direito Previdenciário (2019- 2021)