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O Empregador Não Pagou o Meu INSS no Prazo, Eu Serei Prejudicado?

Saiba aqui, as consequências de não pagar o INSS em dia e entenda como resolver isso para não ficar sem a proteção do INSS, proteja o seu benefício!

Neste post, você irá ler:

  1. Empregador Deixou de Pagar o INSS no Prazo e Agora?
  2. O Que Diz a Lei Sobre Isso?
  3. O Que Acontece se Você Deixar de Pagar o INSS?
  4. Como Voltar a Pagar o INSS?
  5. Como um Advogado Especialista no INSS Pode me Ajudar Nisso?

Entenda mais sobre os seus direitos e proteja eles melhor!

  1. Empregador Deixou de Pagar o INSS no Prazo e Agora?

Se uma empresa pagou o seu INSS após o prazo de vencimento, isso pode causar alguns problemas para a empresa, mas geralmente não deve prejudicar você, o segurado, a menos que haja ações adicionais da parte da empresa que possam afetá-lo indiretamente.

Atrasos no pagamento do INSS podem resultar em multas e juros para a empresa, conforme previsto na legislação brasileira.

A empresa pode ser penalizada financeiramente por não cumprir seus deveres de recolher as contribuições dentro do prazo.

No entanto, esses problemas são principalmente de responsabilidade da empresa empregadora. 

Como segurado, você deve se certificar de que está devidamente registrado na Previdência Social e que as contribuições estão sendo recolhidas regularmente. 

Se a empresa não estiver cumprindo suas obrigações, você ainda deve ter acesso aos benefícios previdenciários, desde que suas contribuições estejam em dia.

Se você estiver preocupado com a situação da empresa em relação ao INSS, é aconselhável entrar em contato com o departamento de recursos humanos ou com o sindicato que representa seus interesses para obter informações sobre a situação atual e garantir que suas contribuições estejam sendo devidamente registradas e recolhidas. 

No geral, a responsabilidade de pagamento do INSS é da empresa, e atrasos ou problemas nesse sentido não devem prejudicar diretamente você como segurado.

  1. O Que Diz a Lei Sobre Isso?

A lei previdenciária, conforme mencionado em sua descrição, estabelece a responsabilidade do empregador pelas contribuições previdenciárias dos empregados até o dia 20 do mês subsequente ao da competência. 

No entanto, atrasos ou recolhimentos extemporâneos não devem prejudicar os segurados, de acordo com os tribunais.

Estes vêm entendendo que os segurados não podem ser penalizados pela inadimplência ou recolhimento extemporâneo das contribuições previdenciárias por parte do empregador ou da empresa tomadora de serviços. 

O entendimento é baseado no fato de que a responsabilidade pelo recolhimento recai sobre o empregador ou a empresa tomadora de serviços, e não sobre o segurado.

Já é reconhecido o direito dos segurados a terem seu tempo de contribuição computado mesmo quando as contribuições não foram recolhidas no prazo estipulado. 

Assim, os segurados não devem ser prejudicados por atrasos ou recolhimentos do INSS fora do tempo.

Mas o INSS pode não reconhecer automaticamente os períodos de trabalho nos quais as contribuições não foram regularmente recolhidas. 

Em alguns casos, pode ser necessário buscar soluções por meio de ações judiciais para garantir que esses períodos sejam considerados na contagem do tempo de contribuição.

Cada situação específica pode trazer problemas diferentes, e é aconselhável consultar um advogado especializado em direito previdenciário para obter orientações específicas sobre seu caso, se necessário.

  1. O Que Acontece se Você Deixar de Pagar o INSS?

Se você deixar de pagar o INSS e, consequentemente, não manter suas contribuições previdenciárias em dia, isso pode ter várias consequências. 

As contribuições feitas pelos segurados são essenciais para garantir o acesso a benefícios previdenciários

Aqui estão algumas das possíveis consequências de não pagar o INSS:

Perda de direitos previdenciários

Se você não mantiver suas contribuições em dia, pode perder o direito a receber benefícios previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte e outros.

Para ter direito a muitos benefícios previdenciários, é necessário cumprir um período mínimo de contribuições, chamado de carência. 

Se você deixar de pagar o INSS, não estará acumulando carência, o que pode afetar sua elegibilidade para benefícios no futuro.

O não pagamento do INSS no prazo pode resultar em multas e juros, essas penalidades financeiras aumentarão o valor total que você deverá pagar para regularizar sua situação.

Em algumas situações, a falta de pagamento do INSS pode afetar sua capacidade de obter crédito, como empréstimos, financiamentos ou cartões de crédito, já que a regularidade previdenciária pode ser verificada por instituições financeiras.

Se você já estiver recebendo algum benefício do INSS e deixar de pagar suas contribuições, o Instituto pode bloquear o pagamento desse benefício até que sua situação seja regularizada.

O não pagamento do INSS pode impactar significativamente sua elegibilidade para a aposentadoria, já que é necessário ter um certo número de contribuições e cumprir os requisitos de idade para se aposentar.

Em casos extremos de evasão fiscal, as autoridades fiscais podem tomar medidas legais para recuperar os valores devidos, o que pode incluir processos judiciais e penhoras de bens.

É importante ressaltar que o INSS é uma parte fundamental da proteção social no Brasil, e manter as contribuições em dia é essencial para garantir o acesso a benefícios previdenciários quando necessário. 

INSS
  1. Como Voltar a Pagar o INSS?

Se você deseja voltar a pagar o INSS  é importante seguir algumas etapas para regularizar sua situação previdenciária

Para isso separamos alguns passos gerais que você deve seguir:

  • Verifique sua situação atual

Antes de iniciar o processo de contribuição, é importante verificar sua situação atual junto ao INSS. 

Isso inclui verificar se você possui alguma dívida previdenciária pendente, como contribuições em atraso ou dívidas pendentes de pagamento. 

Você pode fazer essa verificação acessando o site oficial Meu INSS, ligando para o telefone 135 ou visitando uma agência do INSS.

  • Defina o tipo de contribuição

Existem diferentes formas de contribuição para o INSS, dependendo de sua situação. As principais categorias incluem:

  • Contribuinte Individual: Se você é autônomo, trabalhador independente ou não possui vínculo empregatício, pode optar por se inscrever como contribuinte individual;
  • Contribuinte Facultativo: Essa categoria é adequada para pessoas que não trabalham, mas desejam contribuir para a previdência social, como donas de casa;
  • Empregado Doméstico: Se você é empregado doméstico, seu empregador é responsável por recolher as contribuições do INSS em seu nome.
  • Regularize suas contribuições em atraso

Se você tiver contribuições em atraso, será necessário regularizá-las. Isso pode envolver o pagamento das contribuições em atraso, bem como multas e juros, se aplicáveis. 

Você pode fazer isso acessando o site do Meu INSS, gerando a guia de pagamento (Carnê GPS) e efetuando o pagamento nas agências bancárias autorizadas.

Dependendo de sua categoria de contribuinte e de sua renda, você precisará escolher a alíquota de contribuição a ser aplicada, o ideal é contar com um advogado especialista no INSS para te ajudar nisso e assim ter uma maior segurança e tranquilidade.

  1. Como um Advogado Especialista no INSS Pode me Ajudar Nisso?

Um advogado especializado em direito previdenciário desempenha um papel fundamental ao ajudar a regularizar sua situação junto ao INSS. 

Isso inclui avaliar sua situação atual, orientar sobre a categoria de contribuição adequada, calcular contribuições em atraso, negociar parcelamentos, preparar documentação, representar em processos administrativos e judiciais, fornecer orientação sobre benefícios previdenciários e acompanhar suas obrigações contínuas. 

A assistência de um advogado é essencial para garantir a conformidade com a legislação previdenciária e proteger seus direitos junto ao INSS. 

Se enfrentar desafios com o INSS, consulte um advogado previdenciário para orientações específicas.

Somente aqui em nosso blog, você fica sabendo de seus direitos de forma simples e atualizada.

Sugestão de leitura: 6 Razões Para se Manter Filiado ao INSS

Nos acompanhe e garanta o seu futuro benefício!

Alessandro Liberato, advogado formado na Unoeste, advogado de aposentadoria e benefícios do INSS e benefícios assistenciais, especialista pela Universidade Legale em previdência assistência social. Vice-presidente da Comissão Estadual de Direito Previdenciário (2019- 2021)