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07 Dicas Incríveis Para o Cuidador de Idosos Conseguir o Auxílio-Doença

Se você é cuidador de idosos e tem enfrentado problemas de saúde que te impedem de continuar trabalhando, você pode ter direito ao auxílio-doença do INSS.

Neste artigo, vamos te guiar com 07 dicas essenciais, desde como comprovar as suas atividades, até o passo a passo para fazer o pedido e o que fazer em caso de negativa.

  1. O Que Faz um Cuidador de Idosos?
  2. Relação das Atividades do Cuidador de Idosos e o INSS
  3. Atividade Especial do Cuidador de Idosos
  4. Situações em Que o Cuidador de Idosos Pode Ter Direito ao Auxílio-Doença
  5. Como Fazer o Pedido de Auxílio-Doença e a Importância dos Documentos
  6. Possibilidade de Negativa do INSS
  7. Como um Advogado Especialista Pode Ajudar o Cuidador de Idosos

Não perca a chance de garantir os seus direitos e proteger a sua saúde.

Continue lendo e saiba como!

1. O Que Faz um Cuidador de Idosos?

O cuidador de idosos desempenha um papel fundamental na assistência diária a pessoas que, por conta da idade avançada, doenças ou limitações físicas, precisam de suporte para realizar atividades básicas.

As suas funções incluem:

  • Auxílio em alimentação, higiene pessoal e medicação;
  • Mobilização de pacientes (como se levantar e colocar na cama);
  • Acompanhamento em consultas médicas;
  • Supervisão do estado de saúde, comunicação com médicos e familiares.

Essas atividades podem gerar sobrecarga física e emocional, já que muitas vezes o cuidador lida com situações de estresse contínuo e esforço físico intenso, o que pode resultar em problemas de saúde.

Exemplo prático: Um cuidador que precisa levantar frequentemente um idoso com dificuldade de mobilidade pode, ao longo do tempo, desenvolver problemas na coluna e articulações, o que pode ser considerado para o benefício de auxílio-doença.

2. Relação das Atividades do Cuidador de Idosos e o INSS

As atividades realizadas por cuidadores de idosos podem gerar direito ao auxílio-doença quando há comprovação de que a doença ou lesão que incapacita temporariamente o trabalhador tem relação direta com o trabalho.

Isso pode ocorrer de várias formas:

  • Esforço repetitivo: Movimentos contínuos de levantamento e manuseio de pacientes podem causar lesões musculares e problemas ortopédicos;
  • Doenças infecciosas: Cuidadores que trabalham com pacientes em estado de saúde vulnerável podem ser expostos a doenças infecciosas e virais, como pneumonia ou tuberculose, em ambientes hospitalares ou domiciliares;
  • Exaustão emocional e mental: A convivência prolongada com pacientes que sofrem de doenças graves ou degenerativas pode levar ao desenvolvimento de estresse, síndrome de burnout, ou depressão.

O INSS considera essas situações quando o cuidador de idosos solicita o auxílio-doença, mas é fundamental que o profissional consiga comprovar o vínculo de sua incapacidade com o trabalho.

3. Atividade Especial do Cuidador de Idosos

A atividade especial é aquela realizada em condições prejudiciais à saúde, seja pela exposição a agentes nocivos (físicos, químicos ou biológicos), ou pela penosidade e insalubridade da função.

Os cuidadores de idosos podem se enquadrar na categoria de atividade especial devido a:

  • Exposição a agentes biológicos: Frequentemente em contato com fluidos corporais, bactérias, vírus e outros agentes biológicos, o cuidador corre o risco de contrair doenças que afetam a sua saúde e capacidade de trabalho;
  • Sobrecarga física: Atividades como levantar e carregar pacientes podem ocasionar lesões nas costas e articulações.

Exemplo prático: Uma cuidadora de idosos que contraiu uma doença infecciosa enquanto prestava serviços a um paciente hospitalizado pode ser considerada como exposta a agentes nocivos no exercício de sua função.

Isso fortalece o seu pedido de auxílio-doença junto ao INSS.

4. Situações em Que o Cuidador de Idosos Pode Ter Direito ao Auxílio-Doença

O cuidador de idosos tem direito ao auxílio-doença quando comprova estar temporariamente incapaz de exercer suas atividades por conta de uma doença ou lesão, seja ela física ou mental.

Alguns exemplos de situações que podem garantir o auxílio-doença são:

  • Problemas ortopédicos: Lesões nas costas, coluna, ombros ou joelhos causadas por esforço repetitivo no manuseio de pacientes;
  • Doenças infecciosas: Contração de doenças como tuberculose, hepatite, ou outras enfermidades que afetam diretamente a capacidade de trabalho;
  • Transtornos mentais: Síndrome de burnout, estresse agudo e depressão são condições que também podem justificar o afastamento.

Exemplo prático: Um cuidador que desenvolve tendinite grave nos braços, causada pelo levantamento repetitivo de pacientes, e não consegue mais realizar as suas tarefas diárias, pode solicitar o auxílio-doença.

5. Como Fazer o Pedido de Auxílio-Doença e a Importância dos Documentos

O primeiro passo para solicitar o auxílio-doença é agendar uma perícia médica no INSS.

No dia da perícia, o cuidador deve apresentar os seguintes documentos:

  • Relatório médico: Contendo o diagnóstico, a CID da doença e a descrição da incapacidade para o trabalho;
  • Exames e laudos médicos: Como raio-X, ressonâncias ou exames laboratoriais que comprovem a doença ou lesão;
  • Atestados de afastamento: Fornecidos pelo empregador ou profissional de saúde;
  • Carteira de trabalho ou contratos de prestação de serviço: Para comprovar o vínculo empregatício ou autônomo, dependendo do caso.

Dica importante: É fundamental que o cuidador traga todos os documentos organizados e atualizados, pois isso aumentará as chances de aprovação do benefício na primeira tentativa.

6. Possibilidade de Negativa do INSS

Mesmo com todos os documentos, o pedido de auxílio-doença pode ser negado pelo INSS.

As principais razões para uma negativa incluem:

  • Falta de comprovação da incapacidade: O INSS pode considerar que a doença ou lesão não incapacita o cuidador de realizar as suas funções;
  • Ausência de vínculo empregatício: O cuidador que trabalha informalmente pode ter dificuldade em comprovar sua relação de trabalho e, consequentemente, a exposição a agentes nocivos;
  • Documentação incompleta ou inconsistência nos laudos médicos.

Exemplo prático: Um cuidador que apresenta exames antigos ou sem a descrição clara de sua incapacidade pode ter o pedido negado por falta de provas adequadas.

7. Como um Advogado Especialista Pode Ajudar o Cuidador de Idosos

Um advogado especialista em direito previdenciário pode ser essencial para o cuidador de idosos que enfrenta dificuldades para conseguir o auxílio-doença.

O advogado pode:

  • Orientar sobre os documentos necessários: Garantindo que todos os laudos e relatórios estejam completos e adequados;
  • Acompanhar o processo no INSS: Ajudando o cuidador a evitar erros comuns durante a solicitação;
  • Recorrer em caso de negativa: Caso o benefício seja negado, o advogado pode apresentar um recurso administrativo ou até mesmo entrar com uma ação judicial para garantir os direitos do cuidador.

Um advogado pode ajudar a cuidadora que teve o seu pedido negado por falta de documentação adequada a reorganizar o processo, apresentar novos laudos e garantir que todas as etapas sejam seguidas corretamente.

O cuidador de idosos tem direitos garantidos pelo INSS, mas o processo pode ser complexo e cheio de detalhes.

Seguindo essas dicas e, se necessário, contando com a ajuda de um advogado especializado, você aumenta as suas chances de obter o auxílio-doença e garantir a proteção que a sua saúde merece.

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Alessandro Liberato, advogado formado na Unoeste, advogado de aposentadoria e benefícios do INSS e benefícios assistenciais, especialista pela Universidade Legale em previdência assistência social. Vice-presidente da Comissão Estadual de Direito Previdenciário (2019- 2021)